A obstipação, ou prisão de ventre, afeta 30 a 40% da população com mais de 65 anos. É caracterizada pela dificuldade em evacuar, seja devido à baixa frequência de dejeções ou pela consistência seca e dura das fezes [1]. Segundo a Harvard Medical School, a frequência normal de dejeções varia de pessoa para pessoa, podendo ir de três vezes ao dia até três vezes por semana para 95% dos adultos saudáveis [2].

A obstipação pode causar desconforto significativo, incluindo dor abdominal, inchaço, náuseas, vómitos e diminuição do apetite. Entre os idosos, a maior incidência de obstipação está relacionada com um estilo de vida menos ativo, dieta pobre em fibras, ingestão insuficiente de líquidos e efeitos adversos de medicamentos como anticolinérgicos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), bloqueadores dos canais de cálcio e opióides.

Adotar uma alimentação equilibrada e diversificada é crucial para a saúde intestinal. Aqui estão algumas dicas para manter o trânsito intestinal regulado:

• Consuma alimentos ricos em fibras: frutas como ameixa, mamão e kiwi, assim como vegetais como a couve, são excelentes fontes de fibra. Prefira cereais integrais, que ajudam a manter a água nas fezes e aumentar seu volume, facilitando a evacuação.
• Hidrate-se: beba 1,5 a 2 litros de água por dia para amolecer as fezes e facilitar a evacuação.
• Alimentos probióticos: iogurtes e leites fermentados com probióticos, como Lactobacillus e Bifidobacterium, são benéficos para a flora intestinal.
• Atividade física: caminhadas ajudam a estimular os músculos intestinais.
• Estabeleça uma rotina: inclua a ida à casa de banho na sua rotina diária, tendo um horário reservado para tal.

Para auxiliar na regulação do trânsito intestinal, existem soluções disponíveis no mercado. Um exemplo é o Psyllogel® Fibra, da Boiron, um suplemento à base de fibra psylium 99% pura. Esta fibra funcional favorece a regulação intestinal com sua tripla ação: facilita a evacuação, proporciona alívio suave e tem efeito prebiótico. Para além disso, Psyllogel® Fibra não contém glúten, açúcar ou lactose. É adequado para uso prolongado sem criar dependência.

Referências

1. Revista Portuguesa de Coloproctologia
2. Harvard Medical School Portugal

Artigo desenvolvido em parceria com a nutricionista Mária Benedito 2845N